PCDF prende servidores envolvidos em fraude na Operação Panoptes

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Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), desencadeou, na manhã desta quarta-feira (19/5), a sétima fase da Operação Panoptes. A ação é voltada para identificar e reprimir fraudes em concursos públicos ocorridas no Distrito Federal.

Esta fase das investigações, apurada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), está direcionada ao concurso da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) realizado em 2015.

Hoje, os policiais cumpriram sete mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão expedidos contra quatro servidores da SES-DF e outros três contra suspeitos de envolvimento na chamada máfia dos concursos.

As diligências têm como alvos imóveis residenciais localizados nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e do Gama.

Os suspeitos envolvidos podem, ao fim da investigação, ser indiciados por crimes de fraude a certame público, organização criminosa, uso de documento falso e corrupção ativa, cujas penas somadas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

As prisões temporárias, com prazo de cinco dias, foram determinadas para auxílio das investigações, as quais ainda se encontram em curso, razão pela qual os nomes dos envolvidos não serão divulgados.

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Ao longo da Operação Panoptes, cuja primeira fase foi deflagrada no ano de 2016, mais de 70 investigados foram indiciados, entre membros da organização criminosa responsáveis pelas fraudes, pessoas que prestaram algum tipo de auxílio e funcionários públicos aprovados ilicitamente em concursos, como o do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e os da Secretaria de Educação e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

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